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Oncologia Veterinária

Investigadora defende que cancro é prevalente em pets, mas tratável

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Cerca de 50% dos cães e 33% dos gatos com dez ou mais anos irão desenvolver cancro. Pelo menos é o que defende Mary Lynn Higginbotham, investigadora da Universidade do Kansas, nos EUA, que explica que apesar do cancro ser prevalente em animais de estimação, é tratável e não limita necessariamente o tempo de vida dos animais.

Segundo Higginbotham, qualquer raça corre o risco de desenvolver cancro, sendo que os tipos de cancro mais comuns em animais de estimação são também os mais comuns em humanos: linfoma, melanoma e osteossarcoma.

“Há certamente algumas raças de cães que têm uma tendência para desenvolver tumores, mas isso varia de tumor para tumor. Os osteossarcomas são tumores primários dos ossos que vemos em membros, mais comumente nas patas da frente de raças de cães grandes, como Dinamarquês, Mastiffs, Labradores retrievers e Rottweillers”, explica a cientista.

De acordo com Mary Lynn Higginbotham, os proprietários de cães e gatos devem estar atentos a mudanças no comportamento nos animais e a sintomas como caroços, feridas que não cicatrizam, perda de peso, falta de apetite, dificuldade em comer, sangramentos, odor forte na boca, dificuldade em respirar ou letargia.

Quanto às opções de tratamento, a cientista explica que os procedimentos são semelhantes aos utilizados em humanos, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia.

“A maioria dos fármacos usados para quimioterapia nos animais de estimação são iguais aos usadas em humanos, mas temos que ser muito cautelosos com a dose. Usamos a dosagem necessária para maximizar a resposta, ainda com limite para que possamos diminuir os efeitos colaterais o máximo possível. No geral, menos de 20% dos pacientes com cancro realmente precisam de terapia de suporte por causa de efeitos colaterais do tratamento.”

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