O FIV está para os gatos como o VIH para os humanos. Ao afetar o sistema imunitário dos felinos, torna-os suscetíveis a bactérias, fungos ou outros vírus. Humanos e macacos não contraem este vírus, supostamente devido à TRIMCyp, uma proteína que os cientistas acreditam reconhecer o FIV, ordenando ao sistema imunitário que mate o vírus.
Com base nestes conhecimentos, cientistas norte-americanos introduziram este gene nos gatos na tentativa de obter o mesmo efeito de proteção, juntamente com outro pedaço de ADN que codifica uma proteína que emite fluorescência de forma a encontrar mais facilmente as células quando observadas ao microscópio ou quando projetada luz no animal.
Os resultados do estudo, que juntou investigadores americanos e japoneses, foram publicados na Nature Methods. O FIV é um vírus próximo do VIH, pelo que os cientistas esperam que a aplicação desta nova tecnologia tenha um papel importante no estudo da Sida.