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Investigação

Estudo identifica risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos em animais

amostras de sangue

Como nos humanos, os animais também correm o risco de desenvolver coágulos sanguíneos e identificar aqueles com maior probabilidade nem sempre é fácil. Um estudo recentemente publicado pela Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos da América, revela agora uma nova metodologia para identificar os pacientes em risco de desenvolver coágulos sanguíneos: uma ferramenta que até aqui era usada para identificar os pacientes em risco de sangramento excessivo.

O estudo foi publicado na revista científica Journal of Veterinary Emergency and Critical Care, explica que atualmente são usados dois testes para determinar a probabilidade de coagulação do sangue dos cães, o exame do tempo de protrombina (TP) ou o exame do tempo de tromboplastina parcial (TTP), testes que possuem uma taxa de referência estabelecida como normal.

De acordo com os autores do estudo, “os animais com resultados maiores do que o normal são considerados em risco de sangramento anormal. Contudo, quando o tempo de coagulação é mais curto do que o considerado normal, os profissionais tendem a desvalorizar. Antigamente dizíamos ‘provavelmente retirámos a amostra de forma incorreta’, apesar de logicamente pensarmos que um tempo mais curto poderia indicar que o animal tem probabilidade de desenvolver coágulos.”

Mas o que este estudo demonstra é que se podem utilizar os tempos de protrombina ou o tempo de tromboplastina parcial para identificar pacientes em risco de desenvolver coágulos sanguíneos. “Acreditamos, com base neste estudo, que devemos prestar mais atenção aos tempos de protrombina e olhar para eles com um valor de diagnóstico”, defendem os investigadores.

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