Em declarações ao Público, Paulo Lucas, do grupo de trabalho de conservação da natureza da Quercus, refere que o “projeto, que começou em setembro de 2010 e terminará em dezembro de 2013, não é dirigido unicamente à borboleta-azul, mas pretende conservar e restaurar habitats prioritários, reconhecidos pela União Europeia, e que estão em perigo de desaparecer com o aumento das temperaturas”.
“Mas a borboleta-azul é extremamente importante. É um indicador fundamental da boa qualidade destes habitats”, acrescentou.
A borboleta-azul ainda não faz parte da Lista Vermelha das Espécies de Borboletas Ameaçadas na Europa, contudo esta lista está “atualmente a ser revista e a borboleta-azul deverá ser incluída, com um estatuto de conservação prioritário”, disse àquela publicação Patrícia Garcia-Pereira, investigadora do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa.

