À semelhança do que acontece quando os pacientes são os humanos, os cuidadores de animais com doenças terminais têm maior risco de sofrer de ansiedade e depressão, indica um estudo agora publicado.
De acordo com a pesquisa realizada por investigadores da Universidade Estadual de Kent, no Ohio, nos Estados Unidos da América, os cuidadores de animais com doenças crónicas ou doenças terminais estão mais expostos a depressão, isolamento social e uma menor qualidade de vida, consequências semelhantes às vividas pelos cuidadores de pessoas com doenças terminais.
Os autores do estudo acreditam que isto se prende com o facto de muitos donos de animais percecionarem os seus animais de companhia como membros da família.
Mas não são apenas os donos destes animais que são afetados. De acordo com o estudo, também os médicos veterinários são impactados por estes casos. “Se os cuidadores dos animais tiverem dificuldade em separar a sua própria ansiedade e stresse da atenção médico-veterinária necessária e apropriada” isso pode resultar “em mais horas de trabalho para o veterinário”, indicamos os responsáveis pela investigação.
Além disso, os investigadores revelam que “o stresse emocional do cuidador pode manifestar-se como raiva ou desapontamento”, o que pode levar a uma transferência do fardo do cuidador para aquele responsável pelos cuidados.