A notícia, avançada pela Lusa, dá conta que a Federação se encontra “aterrorizada” com aquela possibilidade e acusa o Governo de “irresponsabilidade” por ainda não ter pedido a homologação da vacina Lapinvac – F1, que trataria a doença vírica hemorrágica e mixomatose contraída pelos coelhos bravos.
“A consequência não é só a extinção do coelho bravo, que poderá acontecer dentro de um ano se nada for feito, mas o que poderá acontecer aos predadores que se alimentam deste animal, como as raposas e as águias-reais. E ainda se coloca o problema das lebres e das perdizes, que não vão aguentar a pressão dos caçadores se não existirem coelhos bravos para caçar”, adiantou o presidente da FPC Jacinto Amaro.
Segundo o mesmo, o problema foi agravado pela entrada de coelhos em Portugal sem que haja controlo sob a sua proveniência ou condições de saúde, razão pela qual pede ao Governo “máxima fiscalização”.
A Federação já enviou pedidos de ajuda ao ministro da Agricultura, secretário de estado do Desenvolvimento Rural, comissários europeus da Agricultura e do Ambiente e comissão de Agricultura da Assembleia da República.