As células estaminais eram embrionárias por um lado (retiradas de embriões de ratinhos nos seus primeiros estádios de desenvolvimento) e por outro lado células estaminais ‘pluripotentes induzidas’ (obtidas fazendo regressar células adultas ao estado embrionário através de uma manipulação genética).
Ao manipularem certos genes destas células estaminais, os investigadores transformaram-nas em células semelhantes às células germinais primordiais que, no embrião, são capazes de dar origem a ovócitos ou espermatozoides.
Davor Solter, do Instituto de Biologia Médica de Singapora, comenta que “é notável que seja possível produzir ovócitos capazes de levar ao desenvolvimento completo (dos animais) a partir de células estaminais embrionárias”.
Saitou e os colegas esperam conseguir eliminar a fase de transplante do ovário artificial para um ovário verdadeiro, para que seja possível gerar ovócitos viáveis in vitro, e segundo o jornal Público “pensam que esta técnica poderá levar ao desenvolvimento de novos tratamentos contra a infertilidade humana”.