Jacinto Amaro, presidente da Fencaça, revelou ao jornal Sol que o interesse é usar os caçadores para acabar com uma praga de melros, segundo o qual destrói produções frutícolas. No entanto, a ideia é rejeitada pelos ambientalistas que defendem não existirem dados conclusivos sobre a quantidade de melros em território nacional.
“Não é aos caçadores que cabe o controlo sanitário; em segundo, os melros são uma espécie comum, sim, estão bem distribuídos por todo o território, mas nenhum dado científico aponta para o seu aumento ou diminuição”, argumentou Helder Costa, autor do único estudo sobre este pássaro feito nos últimos anos em Portugal (publicado no Atlas das Aves, de 2008, pelo Instituto de Conservação da Natureza).