Para o secretário do Ambiente, Gilmar Domingues Pereira, o abate não resolveria o problema que é muito mais amplo. “Temos um desequilíbrio ambiental. As aves vão para as propriedades agrícolas da região, alimentam-se e voltam à noite para dormir na cidade, onde não há predadores naturais. Já tentamos outras alternativas como repelentes, sinais sonoros, pensamos também em usar fogo-de-artifício, mas nada resolveu o problema. E o abate também não seria suficiente, além de ser muito caro. O que mesmo assim deu melhor resultado foi a poda de árvores na região central”, sublinhou, segundo o portal brasileiro Anda.
O responsável garantiu ainda que nenhuma empresa ou instituição se mostrou interessada em fazer o abate dos pombos em virtude das muitas exigências do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Gilmar Domingues chegou à conclusão que a única alternativa para resolver o problema dos pombos é procurar projetos para equilibrar o meio ambiente. “Fizemos várias reuniões no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para encontrar soluções. Temos que realizar programas para recompor a nossa Mata Ciliar. Só assim conseguimos criar um ambiente propício para as aves permanecerem na zona rural”. De acordo com o secretário, existem hoje em Londrina aproximadamente 200 mil pombos das espécies Columba Lívia e Zenaida Auriculata.