Com as temperaturas a subir, durante a primavera e com a chegada do verão, existe uma maior prevalência de mosquitos que, tendencialmente, proliferam nas alturas em que as temperaturas médias anuais são mais elevadas.
É nestas alturas que existem condições mais favoráveis ao risco de infeção por doenças transmitidas por parasitas, nomeadamente a Dirofilariose, uma doença parasitária grave que pode afetar cães, gatos e até animais exóticos, como o furão.
“A Dirofilariose, também chamada de doença do verme do coração, é uma patologia grave provocada por um parasita, que dá pelo nome de Dirofilaria immitis, e que é transmitido através de um mosquito para a circulação sanguínea”, explica a Bayer HealthCare em comunicado.
Os animais de companhia são infetados quando um mosquito com larvas infetantes os pica, colocando as larvas sob a pele juntamente com a saliva. As larvas desenvolvem-se na pele e depois migram através dos vasos sanguíneos e alojam-se no coração, alimentando-se e reproduzindo-se. As novas larvas viajam pelo sangue, sendo ingeridas por mosquitos através da picada e, consequentemente, estes insetos poderão infetar outros animais.
“Consoante o grau de infestação e a espécie do animal, estes parasitas poderão provocar uma redução considerável da função cardíaca, dificuldades respiratórias, perda de peso e de apetite, tosse crónica, vómitos e até taquicardias. Em Portugal, a incidência da Dirofilariose é bastante elevada em determinadas zonas devido à ocorrência de temperaturas mais elevadas, favoráveis à propagação da doença que, apesar de poder afetar o Homem, são raros os casos e nunca com transmissão direta do animal para o Homem”, revela ainda a empresa.
Joana Nogueira, Médica Veterinária e Product Manager da Bayer Saúde Animal Portugal, explica que “hoje é possível evitar a Dirofilariose com medicação adequada e de fácil aplicação (ex: spot-on) que pode, no entanto, ser reforçada com a utilização de repelentes de forma a reduzir o risco dos animais serem picados pelos mosquitos. Além disso, evitar os passeios ao início da noite e as zonas de águas estagnadas são algumas das medidas preventivas à infeção destas doenças.”