Com a chegada do Verão, são milhares os que recorrem a métodos, convencionais ou não, para emagrecer e a medicamentos com fórmulas mágicas que prometem reduzir o apetite.
O processo de venda destas cápsulas é tradicional, feito casa a casa e dependente da publicidade boca a boca. «Duas mulheres de origem brasileira (agora sujeitas a apresentação periódica) vendiam esse produto; depois, outras mulheres que já o conheciam falavam às amigas», explicou a mesma fonte ao “DN”.
Segundo o que a PJ apurou, há mais de ano que as duas mulheres comercializam estas cápsulas, vendidas em embalagens «elaboradas de forma artesanal».
O efeito daquela substância é idêntico ao do tabaco e do álcool, uma vez que ambos também diminuem o apetite. A diferença é que as anfetaminas são ilegais. Apesar de alguns derivados não serem, a verdade é que a sua aplicação é bastante controlada. Os efeitos do consumo excessivo ultrapassam, em larga escala, a redução do apetite e quem as consome, maioritariamente mulheres, desconhece aquilo que está a tomar.
Anfetaminas: Mais de 100 mil cápsulas apreendidas desde o início do ano
A Polícia Judiciária (PJ) divulgou ontem que apreendeu, em Lisboa, dez mil cápsulas com fenproporex, um derivado das anfetaminas, sendo que, segundo avançou ao “Diário de Notícias” fonte daquela instituição, já foram apreendidas «mais de cem mil» desde o início do ano.