Um estudo recentemente levado a cabo por investigadores de França revela que 13,4% dos cães de raça criados no país acabam por morrer nos primeiros dois meses de vida. De acordo com a publicação Argos Portal Veterinária, os cientistas quiseram documentar a mortalidade dos cães de raça, uma área ainda pouco estudada.
Para chegar a estas conclusões, os investigadores analisaram dados de taxas gravidez, abortos e mortalidade referentes ao período entre 2010 e 2014 e a cães com até dois meses vida de 5667 criadores de cães de raça distribuídos por todo o país.
Para processar estes dados, foi tido em conta o tamanho da raça – peso inferior a 10 kg; peso entre 10 a 25 kg; peso entre 25 e 40 kg; peso superior a 40 kg – e a idade do progenitor.
Ao todo, obtiveram-se dados sobre 27 221 cadelas de 248 raças distintas, que revelam que 88,5% das cobrições foram levadas a cabo com machos dos mesmos criadores das fêmeas cobertas.
Para além disso, a taxa média de gravidez das cadelas analisadas foi de 87,8%, enquanto a taxa de abortos chegou aos 6,8%. No global, 81,9% das fêmeas cobertas levaram a gravidez até ao final. Ficamos também a saber que 7,4% dos cães nasceram mortos e que 13,4% morreu durante os dois primeiros meses de vida.
Conheça o estudo em detalhe aqui.