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Estudo mostra qual a incidência do vetor da doença da língua azul

Estudo mostra qual a incidência do vetor da doença da língua azul

Uma investigação internacional, que envolveu a Faculdade de Medicina Veterinária de Etiópia, o Centro de Investigação Epidemiológica da Universidade de Kansas e a Universidade do Minnesota, atualizou a informação existente sobre a incidência do mosquito Culicoides imicola, vetor responsável por doenças animais como a língua azul ou a peste equina africana.

O estudo usou dados de mais de 50 países, nomeadamente de Espanha, que revelam que ainda existe uma grande incidência deste vetor neste país. Segundo a informação agora divulgada, o mosquito tem-se distribuído “amplamente” em regiões como África do Sul, Sul da Europa, África Ocidental e China.

 

É reconhecida também em Portugal a presença do vector Culicoides imicola, principalmente na zona centro e sul do pais, com ocorrências esporádicas a norte.

Os autores do estudo acreditam que os dados agora obtidos podem ajudar a avaliar os riscos sanitários associados à presença deste vetor,  que  é, um dos responsáveis pela transmissão da língua azul cujo agente etiológico tem, atualmente, 24 serotipos reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

 

Recorde-se que, foram identificados em Portugal nos últimos anos surtos de serotipo 4 e de serotipo 1 de febre catarral ovina, frequentemente chamada de língua azul, pelo que, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária tem vindo a publicar editais que determinam as medidas de controlo da língua azul. Foi assim publicado, em 26 de abril de 2019, o Edital nº 50 (em vigor) que  actualiza as medidas de controlo da língua azul e adequa as regras de movimentação animal nas áreas sujeitas a restrições, em Portugal.

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