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Animais de companhia

Tutores queixam-se da falta de clareza na rotulagem dos snacks para animais

Tutores queixam-se da falta de clareza na rotulagem dos snacks para animais iStock

Um estudo publicado recentemente concluiu que os tutores têm dificuldades em interpretar os rótulos dos snacks para animais de companhia, especialmente quando se trata de calorias, considerando que a rotulagem é “confusa”.

Os investigadores referem que “é essencial que estes produtos incluam informações detalhadas sobre o seu valor calórico para evitar o consumo excessivo de calorias e as suas possíveis implicações para a saúde dos animais”.

 

Além disso, os cientistas também sublinham que os veterinários podem fornecer recomendações valiosas sobre a introdução e consumo destes ‘petiscos’, adaptando-as às necessidades específicas de cada animal de acordo com a sua idade, necessidades calóricas e possíveis patologias.

Segundo a investigação, uma comunicação eficaz entre veterinários e tutores de animais de companhia é crucial para garantir que, por exemplo, os snacks disponíveis no mercado para animais sejam devidamente integrados nos seus planos alimentares.

 

De acordo com o estudo, o aumento global de animais de companhia e a crescente preocupação dos cidadãos com os seus animais, levou a um aumento do mercado e da diversidade de alimentos para animais de companhia, especialmente no que toca a snacks.

“Este fenómeno não só sublinha o vínculo emocional entre os tutores e os seus animais, mas também o seu desejo de lhes fornecer produtos de alta qualidade que atendam às suas necessidades nutricionais e de bem-estar”, lê-se na análise.

 

O mercado atual oferece categorias distintas de ‘petiscos’ para animais, dando maior ênfase a snacks à base de carne. Segundo os investigadores, esta tendência deve-se à perceção dos tutores de que estes produtos são mais naturais e saudáveis. Além disso, há uma procura crescente por snacks crus, naturais e de origem local, “refletindo o interesse em produtos mais orgânicos e com menos processamento”.

Apesar dos snacks oferecerem vários benefícios, como o reforço positivo no treino, promoção da saúde bucal e suporte nutricional para animais mais idosos, acarretam também vários riscos, nomeadamente contaminação microbiológica e obesidade.

 

A par disto, o estudo refere também que a produção de snacks tem um impacto ambiental significativo, que pode ser mitigado utilizando subprodutos provenientes da pesca, reduzindo assim o desperdício de alimentos e fornecendo alternativas proteicas de alta qualidade.

 

 

 

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