A equipa de nove técnicos e cinco vigilantes começa a instalar-se a partir de 1 de Junho. Os grupo composto por seis a dez linces deverá chegar dos centros de reprodução espanhóis ainda este ano. A gestão do centro vai ficar a cargo do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
As primeiras tarefas da equipa serão o enriquecimento ambiental dos cercados, colocando elementos dos habitats do lince como plantas arbustivas de cheiro, troncos, pedras e coelhos vivos (o seu prato favorito), de forma a tornar os animais mais adaptados ao seu meio natural.
O centro de reprodução português não será visitável, uma vez que os animais não podem ser habituados aos humanos. Ocupa uma área total de cinco a seis hectares, o que representa a capacidade de receber 16 animais, podendo no limite chegar a 32.
Haverá uma clínica, um laboratório, uma cozinha, um centro de criação artificial, um edifício de quarentena e um centro de coordenação onde serão visionadas as imagens captadas. Cada animal terá à sua disposição cercados com mil metros quadrados, cada um com cinco câmaras de vigilância, onde só poderão entrar dois tratadores.
Vai exigir um investimento anual de 300 mil euros, por parte das Águas do Algarve até 2025.