De acordo com a notícia avançada pelo “Expresso”; a decisão baseou-se no facto de o caderno de encargos para o concurso referir a valência do tratamento de doentes oncológicos e de no contrato de gestão tal não se estar contemplado.
O referido jornal tentou contactar o Tribunal de Contas mas não foi possível obter qualquer reacção. Já o HPP optou por não fazer qualquer comentário.
Este chumbo pode, assim, suspender por tempo indeterminado a construção deste hospital, já está em curso. Os acessos já estão construídos e o edifício vai no terceiro piso, sendo que a obra está a cargo da Teixeira Duarte.
A abertura do novo hospital de Cascais estava prevista para o final de 2009, uma entidade há muito aguardada, tendo em conta a falta de condições da actual estrutura.
A não inclusão de uma valência de oncologia já tinha sido alvo de protestos por parte de profissionais de saúde, utentes e até da Câmara Municipal de Cascais mas, apesar da contestação, o Governo não hesitou na decisão de fechar essa unidade.
Hospital de Cascais: Tribunal de Contas reprova contrato de gestão
O Tribunal de Contas chumbou o contrato de gestão assinado com o grupo Hospitais Privados de Portugal (HPP), que faz parte do grupo Caixa Geral de Depósitos, para a gestão do Hospital de Cascais.