O Centro Médico Veterinário da Universidade Estadual do Iowa, nos Estados Unidos da América, realizou um procedimento pouco habitual: a introdução de membros posteriores protéticos em liga de titânio num gato com três anos.
“Acredito que estará a saltar e fazer coisas normais para um gato muito em breve”, defende Mary Sarah Bergh, cirurgiã veterinária responsável pelo procedimento e que irá supervisionar a reabilitação do animal.
De acordo com a médica veterinária, apenas duas dúzias de animais em todo o mundo terão sido submetidos a um procedimento deste género, o que faz com que a recuperação do animal não seja fácil, devido à falta de informação e termo de comparação disponíveis.
O animal chegou a um canil depois de ter sido encontrado na rua gravemente ferido nas patas traseiras. Depois de várias tentativas de reabilitação física, os profissionais chegaram à conclusão de que a introdução de próteses será a melhor opção para que o animal pudesse viver uma vida normal.
De acordo com o ScienceDaily, o gato recebeu as próteses que, depois de inseridas nos fémures, permitem que o osso cresça na prótese, suportando o seu peso. Contudo, os eixos de titânio ficam expostos ao ambiente, por fora da pele do animal, o que significa que terão agora que ser alvo de alguns cuidados especiais, como a aplicação de um antibiótico em forma de spray duas vezes por dia de forma a evitar infeções.