O evento, como declarou Rita Dionísio, médica veterinária do departamento de Divulgação da cooperativa, serviu para, “se identificar os problemas atuais da profissão e encontrar, através do debate, soluções para esses mesmos problemas”. No painel ‘360º – Problemas e Propostas de Solução’, a cooperativa juntou três associações representativas do setor veterinário: a APMVEAC, a APB e a APMVE, bem como a presença dos representantes de instituições de ensino de medicina veterinária: FMV-UL, ICBAS, UÉvora e UTAD. Lisa Mestrinho, da Associação Portuguesa de Médicos Veterinários Especialistas em Animais de Companhia (APMVEAC) apontou alguns dos problemas que a associação denota: haver muitos centros de atendimento médico veterinários (CAMV) e, apesar de os animais de companhia serem “um nicho onde há criação de emprego, muitas vezes este ser precário”.
Ricardo Bexiga, presidente da Associação Portuguesa de Buiatria (APB) chamou a atenção para o número de instituições do ensino superior existentes com cursos de ciências veterinárias: “o número contribui para que haja de subemprego entre colegas”. Nuno Bernardes, presidente da Associação Portuguesa de Médicos Veterinários de Equinos (APMVE) salientou no seguimento das questões abordadas Ricardo Bexiga que “com as seis faculdades existentes, se de um modo geral não há emprego, na área dos equinos ainda há menos”. Daí que tenha defendido, no respeitante a soluções, “a redução do número de alunos de imediato”, assim como a diminuição do número de faculdades e uma “maior qualidade de ensino”.
O evento comemorou ainda o 10º aniversário da Codivet, que deu os parabéns a todos os sócios por acreditarem “num projeto diferente e inovador”.