Quantcast
animais

Especialistas desdramatizam risco de ébola em animais de estimação

WSAVA diz que não existem indícios de que Ébola possa ser transmitido por cães

Com a população mundial em alerta para a propagação do vírus do Ébola, face às recentes preocupações em relação ao risco dos animais de estimação poderem transmitir a doença, um grupo de especialistas dos EUA garantiu que não existem indícios de que cães, gatos ou outros animais domésticos possam transmitir o vírus.

A WSAVA – World Small Animal Veterinary Association – já havia questionado recentemente a decisão por parte das autoridades espanholas do abate do cão de uma enfermeira que contraiu a doença.

De acordo com a associação, os animais expostos ao Ébola devem ser colocados em quarentena, à semelhança do que aconteceu com o Cavalier King Charles Spaniel, de uma enfermeira do Texas, que foi hospitalizada devido à doença.

 

Nina Pham, a enfermeira norte-americana, já recebeu alta e já pode contactar com o seu cão, que concluiu os 21 dias de quarentena obrigatórios e que testou negativo para a presença do vírus.

“O risco de um surto de Ébola no Ocidente que afete muitas pessoas é muito baixo, por isso os risco dos animais de estimação contraírem e transmitirem a doença também é muito baixo, uma vez que teriam que entrar em contacto com sangue ou outros fluídos das pessoas infetadas”, defende a WSAVA.

 
Este site oferece conteúdo especializado. É profissional de saúde animal?