Segundo o especialista, os problemas que mais levam as pessoas a recorrer a esta solução são problemas de agressividade para com humanos e outros animais, stresse e marcação de território. Estas consultas ajudam a definir estratégias para que os animais de estimação mudem de comportamento.
Estas conclusões foram apresentadas no Congresso da Psianimal – Associação Portuguesa de Terapia do Comportamento e Bem-Estar Animal, que debateu este fim-de-semana questões comportamentais em cães e gatos e apresentou um estudo da Euromonitor International que indica que existem cerca de 1,8 milhões de cães e um milhão de gatos nos lares portugueses. O estudo indica ainda que por ano se gastem 300 milhões de euros em produtos de alimentação e cuidados de saúde.
Numa das palestras apresentadas Sara Fragoso, Professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona defendeu que podem ser utilizadas técnicas de reforço ou de recompensa para ensinar os animais, em especial os gatos. E que apesar destes terem fama de independentes e sem grandes necessidades, bastando comida, água e um local para dormir, tal não é verdade, pois necessitam de estímulos e algum enriquecimento ambiental.
Para a Medicina do Comportamento é necessário analisar o ambiente, o animal, o dono e a relação entre os dois para perceber o que está a levar a determinado comportamento.