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Animais de companhia

Abordagem low stress passo a passo no CAMV

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Camino Garcia-Morato, médica veterinária do Serviço de Etologia do Hospital Clínico Veterinário da Universidade Autónoma de Barcelona, deixa algumas ideias para colocar em prática no seu CAMV e minimizar o stresse dos animais.

 Na receção

 

“É importante ter salas separadas para cães e gatos. No caso de não ser possível estabelecê-lo desta forma, pelo menos elementos que permitam uma separação visual mínima devem estar disponíveis. Por outro lado, é aconselhável treinar o pessoal da clínica na comunicação e linguagem corporal de ambas as espécies para garantir que as abordagens não sejam ameaçadoras.”

No consultório

 

“O principal é dar ao animal uma certa margem de manobra. Tudo o que envolve forçá-lo aumenta drasticamente a probabilidade de ser percebido como uma experiência aversiva. Neste sentido, vale a pena ter em conta que este maior investimento no início terá um impacto positivo nas visitas futuras. Por outro lado, para reduzir a perceção de ameaça durante a visita, devem ser realizadas medidas estruturais (como evitar mesas escorregadias ou estímulos ruidosos) e um maneio adequado.”

No internamento

 

“Aqui, novamente, as medidas envolvem questões do próprio centro (como as instalações de cães e gatos, dependendo das necessidades de cada espécie) e o maneio adequado durante a permanência no centro. Um aspeto fundamental é garantir o adequado descanso dos animais hospitalizados.” A médica veterinária chama ainda a atenção o regresso a casa: “Pode ser um momento crítico, especialmente no caso dos gatos que vivem com outros congéneres. O retorno do gato que esteve no centro veterinário muitas vezes torna-se um gatilho para respostas agressivas do animal que permaneceu em casa. Nesse sentido, será importante orientar os proprietários quanto à correta reintrodução do gato que saiu de casa.”

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