Um protesto contra a utilização de animais em espetáculos de diversão humana juntou cerca de duas dezenas de ativistas pela defesa dos direitos dos animais, que se concentraram frente ao parque aquático Zoomarine, no Algarve, avança a agência Lusa.
A vigília pacífica, que esteve em curso até às 19h30 do dia 15 de agosto (domingo), foi organizada pelas organizações de defesa dos animais Animal Save Portugal, Animal Save and Recue Portugal e Empty the Tanks, considerado “o braço ativista” da norte-americana The Dolphin Project. A iniciativa tinha como objetivo “sensibilizar” os visitantes e a população em geral para esta temática, disse um dos porta-vozes.
O porta-voz da Animal Save Portugal, Francisco Brandão, explicou à agência Lusa que tem “obtido algum apoio, quer de alguns visitantes que manifestam a sua concordância, quer de automobilistas que passam junto ao parque e apitam para manifestar a sua oposição a este tipo de espetáculo”.
A mesma fonte disse que o principal objetivo passar por “sensibilizar a população para a necessidade de acabar com estes espetáculos que utilizam mamífero marinhos, como golfinhos, e outros animais para diversão humana”, a “viverem como prisioneiros em espaços pequenos, comparados com o mar”, que é o seu habitat natural.
Outro dos elementos do grupo, Fernando Roneberg, que agora trabalha com a organização Empty The Tanks, afirmou ser “necessário acabar com o mito de que estes animais que nascem em cativeiros não podem voltar à natureza”.
Por outro lado, Fernando Roneberg refutou a ideia de que o trabalho científico e de recuperação que estes recintos fazem não pode ser feito de outra forma, assegurando que “podem ser criadas zonas santuário, no mar, com condições mais próximas do habitat natural, do que passarem a vida em piscinas”, assegurou.