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Os animais devem ter um nível de parasitismo mínimo

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As desparasitações são de extrema importância, mas ‘sozinhas’ podem não ser suficientes para travar o aumento do número de parasitas e consequentemente o número de contaminações.

Há que associá-las a outras medidas, nomeadamente higio-sanitárias. No contexto da profilaxia das doenças parasitárias em ruminantes começa-se, igualmente, a optar por medidas de controlo biológico.

Na edição de setembro da VETERINÁRIA ATUAL abordamos esta problemática, uma vez que as doenças originadas por parasitas acarretam graves consequências económicas e em termos de saúde, tanto do próprio animal, como do Homem. Ainda assim, segundo Luís Madeira de Carvalho, docente na unidade de Sanidade Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa, “há vários autores que advogam que os animais devem ter um nível de parasitismo mínimo, que funciona como uma espécie de vacina”.

 

No campo das medidas profiláticas há que considerar ‘o velho’ e ‘o novo’, ou seja, há que pôr em prática a sabedoria adquirida há gerações e conciliá-la com os novos conhecimentos oriundos da investigação e desenvolvimento. O facto das “regras básicas estarem a ser esquecidas ou simplesmente desvalorizadas” origina a que os produtores “após a desparasitação fiquem surpresos porque passado pouco tempo os animais já estão infetados novamente”, refere Luís Madeira de Carvalho para quem esta situação não é surpreendente. Mas quais os parasitas mais resistentes e como fazer o controlo biológico?

Ler o artigo na íntegra na edição nº 42 da VETERINÁRIA ATUAL.

 
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