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Tendências

Medicina veterinária está a mudar e a culpa é destas tendências

clínica veterinária Veterinária Atual

O setor da medicina veterinária vai sofrer várias transformações ao longo dos próximos anos e, de acordo com John Volk, analista do mercado veterinário, por detrás da revolução do setor estão várias tendências de mercado.

Num artigo publicado no website dvm360, o analista refere que nos próximos anos os profissionais do setor da medicina veterinária devem manter-se atentos a cinco grandes tendências:

  1. Stress financeiro

As crises financeiras têm impacto em quase todos os setores de negócio. O setor da medicina e dos cuidados veterinários não é diferente. Segundo John Volk, os rendimentos das famílias norte-americanos têm crescido a um ritmo lento, assim como as visitas a médicos veterinários.

Para o especialista, apesar de a economia começar a revelar sinais de aceleramento, o setor só deverá começar a crescer daqui a algum tempo impulsionado sobretudo pelas classes mais altas, a única faixa populacional que tem registado um crescimento nos rendimentos.

O que tem isto a ver com a medicina veterinária? De acordo com o analista, este stresse financeiro irá impedir o setor de aumentar os preços dos serviços, razão pela qual deve encontrar formas mais eficientes de conseguir ganhar mais pelos serviços que presta. “Tente melhorar o valor, não o preço. Além disso, encontre formas de facilitar os pagamentos, como tratamentos preventivos mensais, seguros para animais e serviços de crédito para cuidados veterinários”.

  1. Há cada vez menos pessoas com casa própria

Há cada vez mais adultos a viverem com os pais e há cada vez mais arrendamentos do que pessoas com casa própria. Isto significa que as pessoas adiam cada vez mais a decisão de ter um animal de estimação ao seu cuidado. Segundo John Volk, se não tem conseguido angariar muitos novos clientes nos últimos anos isto pode significar que a população animal está a estagnar ou que tem de trabalhar mais para conseguir atrair novos clientes.

O recurso a abrigos e organizações não-governamentais tem vindo a crescer na hora de adotar um animal de estimação. Estabeleça parcerias com estas entidades para que seja possível oferecer os seus serviços veterinários sempre que alguém adota um animal.

  1. Há cada vez mais famílias monoparentais

O número de famílias monoparentais tem vindo a crescer em todo o mundo e neste tipo de famílias, o tempo e a disponibilidade financeira são muitas vezes um desafio, o que não facilita a decisão de ter um animal de estimação. Para responder a esta tendência pode prestar consultas ao domicílio em horários que sejam mais convenientes para estas famílias.

  1. Há cada vez mais Millennials

Os Millennials, aquelas pessoas que estão atualmente entre os 25 e os 34 anos de idade, serão dentro de alguns anos a maior faixa populacional do mundo. Ora segundo o analista é nestas idades que existem maiores probabilidades de comprar casa ou adquirir um animal de estimação, até porque muitas destas pessoas estão a adiar a decisão de ter um filho e a optar por ter, ao invés, um animal de estimação.

  1. Etnias em mudança

O analista olhou também para o mercado norte-americano e refere que o crescimento de minorias no país, como Latinos e Asiáticos, implicará necessariamente uma nova abordagem no setor, já que diferentes etnicidades têm também diferentes visões acerca da detenção de um animal de estimação. Como refere Volk, o staff da sua clínica deve refletir a etnicidade da sua clientela.

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