De acordo com a revista Sábado, o setor da veterinária foi dos que mais se revolucionou em 2014 por consequência dessa legalização: o negócio da marijuana aplicada às rações de animais valia já 2,7 mil milhões de euros até ao final do ano passado. Em 2018 esse número deverá ir já nos 10 mil milhões de euros em vendas.
Mas com que fins estão a ser produzidos esses alimentos para animais com derivados de canábis? Um dos fins apontados é muito semelhante aquele que advogam os ‘consumidores humanos’: menorizar a dor causada por doenças. Além da redução da dor em animais doentes ou mais velhos, os defensores acreditam que a marijuana pode ser também um estimulador de apetite em gatos e cães.
Segundo a publicação, uma das empresas que está a apostar em biscoitos de canábis é a ‘Auntie Dolores’, mas ao contrário da marijuana usada para fins recreativos, esta não contêm a substância psicoativa THC, a responsável pelas sensações de euforia.
O interesse tem sido tanto nos últimos meses que a Food and Drug Administration (FDA) já está a tentar parar a publicidade a este tipo de produtos. O receio é que comecem a surgir mais casos de animais intoxicados com estas substâncias, até porque até agora ainda não existem provas que consubstanciem os benefícios do consumo para os animais.