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Investigação

Investigadores recebem 2 M$ para estudar eficácia do canabidiol no tratamento da epilepsia em cães

Um investigador da Universidade de Waikato, na Nova Zelândia, recebeu uma bolsa no valor de 30 mil libras para levar a cabo um ensaio clínico cujo objetivo é perceber se os cães podem ou não ser uma ‘arma’ eficaz na deteção precoce do cancro do pulmão.

A AKC Canine Health Foundation (CHF) vai financiar com 2 milhões de dólares um ensaio clínico que tem como objetivo entender a epilepsia canina e a eficácia do canabidiol no tratamento da epilepsia resistente aos fármacos.

A fundação considera que que é “urgente” encontrar melhores tratamentos para aquela que é a doença neurológica “mais comum em cães” e anunciou o início de um ensaio clínico para avaliar o canabidiol como alternativa para o tratamento da epilepsia canina resistente aos fármacos.

O estudo será liderado pela investigadora Stephanie McGrath, da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos da América, que explica que “mais de 30% dos cães que recebem terapias anti-epilépticas standard mantêm-se incontrolados nas convulsões e os efeitos secundários desses fármacos são em muitos casos inaceitáveis”.

De acordo com a investigadora, o canabidiol, uma das substâncias químicas encontradas na Canábis, pode ser uma alternativa, uma vez que já demostrou ter propriedades anticonvulsivas.

A investigadora acredita também que a altura para realizar esta investigação não podia ser mais certa do que agora, uma vez que a perceção pública em relação ao consumo de Canábis para fins medicinais começa a mudar. “É altura de suportamos as histórias e as alegações [sobre a canábis] com a ciência. Precisamos de saber se esta droga é segura e como funciona. Se o canabidiol for eficaz no tratamento da epilepsia, tem o potencial de salvar as vidas de cães em todo o mundo”.

Saiba mais sobre este ensaio clínico aqui.

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