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Donos sedentários influenciam diabetes nos cães

Donos sedentários influenciam diabetes nos cães

Um dono sedentário pode ser causador de casos de diabetes nos animais de estimação. “Sem base científica contundente, podemos relacionar o comportamento dos homens no aumento da doença endócrina canina e felina”, afirma a veterinária Cynthia Schoenardie, porta-voz no Brasil do Banfield Pet Hospital.

A base do relatório são os 2,1 milhões de atendimentos de cães e gatos feitos pelas unidades. Pelos dados divulgados pela Banfield, de 2006 para cá, a incidência de diabetes canina aumentou 32%. Em gatos, o crescimento foi de 16%. Já entre os brasileiros, diz o último relatório do Ministério da Saúde, os gráficos também mostram tendência de aumento da doença de 10% no mesmo período. A alimentação com restos das refeições ou a preguiça ao levar o cão a passear logo pela manhã são dois dos fatores de risco que acabam por funcionar como pano de fundo para a ampliação dos casos de diabetes nos cães.

“Podemos trabalhar com a hipótese de que o estilo de vida de uma pessoa mais sedentária, que se alimenta de uma maneira irregular (condições apontadas como responsáveis para a proliferação de diabéticos humanos) influencia os animais”, acrescenta a investigadora.

 

Também os apartamentos pequenos, com pouco espaço para o exercício físico dos animais, influenciam na escolha por raças de menor porte. Os cães menores são mais numerosos entre os diabéticos pois são mais vulneráveis à doença.

Na população de gatos, a diabetes mais comum é o tipo 2, que está mais relacionado à obesidade e ao sedentarismo. Atualmente, em cada 10 mil felinos, 64 têm diabetes. Já nos cães, em cada 10 mil, 16 vivem com diabete tipo 1, desencadeado em especial pela predisposição genética.

 
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