“O que demonstramos agora é que podemos analisar dados sobre animais individuais para construir um ‘Facebook para animais’, revelando quem está associado a quem, quem são os membros de um mesmo grupo e que aves vão com frequência a certos eventos ou reuniões”, afirmou o investigador, citado pelo portal brasileiro Terra.
As associações entre animais podem ter consequências importantes para a sobrevivência e influenciar, por exemplo, a habilidade de encontrar um par ou alimentos, assim como a transmissão de doenças. Com esta espécie de rede social para aves, os cientistas conseguem registar, por exemplo, uma grande quantidade de dados sobre horas e locais em que certas aves foram observadas.
Esta ferramenta pode também ajudar a compreender como se espalha uma informação entre populações de animais. “Esta rede social pode servir de base para novas investigações sobre como se comunica a informação em populações, as origens genéticas da socialização e a estrutura dos grupos. Também pode ser importante para identificar a forma como uma doença se espalha (entre os indivíduos)”, revela Lead Rezek, colaborador no estudo.