A operação no nordeste transmontano já tem duas datas marcadas, 5 e 19 de dezembro, junto ao aterro sanitário da Terra Quente, no Cachão. Esta medida foi tomada pela Direção-Geral de Veterinária (DGV) para resolver “um problema de saúde e segurança públicas que se arrasta há anos nesta zona”, adiantou o vereador do ambiente da Câmara de Mirandela, António Branco.
Aquele aterro de lixo tem servido como fonte de alimento para os cães selvagens, que se foram reproduzindo de forma incontrolável, apesar da proximidade do canil intermunicipal da Terra Quente. O vereador do município já contabilizou 200 animais nesta matilha, referindo que “a situação transformou-se num problema. Há já dois anos que a autarquia tem oficiado a DGV para ajudar a encontrar uma solução”. António Branco explicou que, devido à dificuldade em capturar estes animais, a operação contempla também o abate a tiro, nas situações que exigirem este recurso, pelo que estará presente o veterinário municipal. Os cadáveres serão recolhidos e incinerados.