A nova política, que foi sugerida pelo Bloco de Esquerda, prevê uma mudança na forma como se “olha” para os animais abandonados, passando agora a serem considerados como “cães ou gatos comunitários”. Esta designação tem a finalidade de assegurar proteção legal aos animais, nomeadamente na garantia de guarda, alimentação e cuidados médico-veterinários que serão assegurados por uma comunidade local de moradores.
Outras medidas propostas e em discussão são uma campanha de sensibilização contra o abandono de animais e de promoção da adoção responsável ou a promoção de programas RED (Recolha, Esterilização e Devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas.
Apesar destas novidades, o Bloco afirmou num comunicado oficial que a nova política não será capaz de controlar as populações errantes de animais. Afirma também que em Portugal segue-se uma política que “contraria a Convenção Europeia para a Proteção dos Animais de Companhia e os princípios para o bem-estar animal”.
Só entre 2006 e 2009 a Direção-Geral de Veterinária recolheu mais de dez mil animais errantes cuja população se encontrava em aumento contínuo.