A campanha “Parar a Peste Suína Africana”, promovida pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), foi prolongada pelo terceiro ano consecutivo. Esta campanha dirige-se a produtores de suínos, caçadores e médicos veterinários e pretende consciencializar sobre como prevenir a propagação da Peste Suína Africana (PSA), divulga a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
De acordo com o diretor executivo da EFSA, Bernhard Url, “a propagação da PSA prossegue a um ritmo alarmante, com surtos recentes em Itália e dois surtos esporádicos na Alemanha, perto das fronteiras da França e dos Países Baixos, respetivamente. A PSA não se limita a javalis na Europa Oriental e Central. Trata-se de uma questão global que representa uma ameaça significativa para os suínos, os agricultores e a indústria da carne de suíno e que deve ser abordada por todos nós em conjunto”.
Esta iniciativa faz parte dos esforços em curso da EFSA, da Comissão Europeia e de outros organismos internacionais para travar a propagação da PSA na União Europeia e nos países vizinhos.
A DGAV recorda que publicou a nota informativa n.º 2/2022/PSA que tem como objetivo sensibilizar todos os intervenientes para que reforcem as medidas preventivas de forma a evitar a introdução do vírus da PSA em território nacional. A notificação de qualquer suspeita ou ocorrência de PSA em suínos e javalis é obrigatória.
A entidade apela ainda ao uso da aplicação de Notificação Imediata de Mortalidade de Animais Selvagens (ANIMAS) para a notificação de javalis encontrados mortos em espaços naturais, que se encontra acessível em https://animas.icnf.pt.