A Guarda Nacional do México recolheu, na passada quinta-feira (26 de novembro), cerca de 15 mil animais que estavam em condições de sobrelotação em duas habitações a leste da Cidade do México. Entre os animais recolhidos estavam incluídas espécies protegidas.
Segundo avança a agência Lusa, a força de segurança deteve duas pessoas por posse dos animais, entre eles tartarugas, lagartos conhecidos como “dragões do deserto”, crocodilos, araras, tucanos, periquitos de cabeça amarela e monstros-de-gila.
Muitas destas espécies são protegidas pela Norma Oficial Mexicana (NOM-059) do Ministério do Ambiente e Recursos Naturais. Além disso, estão também contempladas na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES) e pela Lei Geral da Vida Selvagem, de acordo com o mesmo comunicado.
“O seu manejamento só pode ser feito em condições que garantam a segurança para a sociedade, além de ter de estar assegurado um tratamento digno e respeitoso de cada animal”, destacou a Guarda Nacional.
O México é considerado um dos cinco países com maior biodiversidade do mundo, concentrando entre 10% e 12% das espécies biológicas do planeta, segundo a Comissão Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade (Conabio) do Governo mexicano.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) alertou que o tráfico ilegal de animais é o terceiro mercado negro mais lucrativo, atrás apenas do tráfico de drogas e armas.