Um recente estudo, liderado pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade do Arizona, revelou que veteranos militares com perturbação de stress pós-traumático (PSPT) experienciaram menos ansiedade e depressão, assim como um maior funcionamento psicossocial, depois conviverem com cães de assistência devidamente treinados.
O estudo contou com 156 militares e veteranos com PSPT. Dos 156 participantes, 81 receberam cães de assistência, enquanto 75 foram colocados em lista de espera. Após um período de 3 meses, os 81 participantes que receberam os cães de serviço relataram uma “redução significativa” da gravidade dos sintomas de PSPT.
Além disso, avançaram também ter experienciado uma diminuição do isolamento social e o aumento do companheirismo em comparação com os 75 participantes dos restantes elementos participantes no estudo.
Um cão de assistência é um animal cuidadosamente treinado para veteranos militares que enfrentam desafios decorrentes do seu serviço, explicam os cientistas, que avançam que estes companheiros caninos são instruídos em tarefas simples, tais como recuperar objetos, abrir portas e criar estabilidade, de forma a aumentar a independência do indivíduo. No entanto, são também capazes de reconhecer sinais de angústia, acordar veteranos de pesadelos, acalmar ataques de pânico e aliviar sentimentos de isolamento e depressão.
Estes cães de serviço que auxiliam os ex-militares representam mais de 19% dos cães de assistência no mundo, tornando-os a quarta maior categoria, depois de cães-guia, cães de assistência à mobilidade e cães de assistência para o autismo.