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5 recomendações para detentores de animais em tempo de quarentena

5 recomendações para detentores de animais em tempo de quarentena

Num momento em que as opções de mobilidade estão bastante limitadas devido às medidas de isolamento social, o Grupo de Trabalho da Associação Espanhola de Veterinários de Pequenos Animais (AVEPA) sobre Nutrição Clínica Veterinária emitiu vários conselhos para os veterinários que estes profissionais de saúde devem, por sua vez, recomendar aos seus clientes.

  1. Pesar os animais de duas em duas semanas

Devido à menor atividade, alguns animais, principalmente os cães, poderão ganhar peso. Assim, recomenda-se a pesagem dos animais de duas em duas semanas, em casa, na medida do possível. No caso de ser detetado aumento de peso em relação à última pesagem, recomenda-se a redução da quantidade de alimentos em 10%. Caso o detentor do animal identifique alguma alteração, deve contactar o veterinário.

  1. Gestão de comportamentos

 

O detentor, por prestar atenção ao seu animal durante mais tempo ao longo do dia do que o habitual, pode ter a perceção de que o cão ou gato está a pedir comida com mais frequência e a dar-lhe a sensação de que tem fome.

Este comportamento é normal, o animal pode exigir atenção e não necessariamente comida porque tem fome. É recomendável responder à procura com brincadeiras, carícias ou algum tipo de interação.

 

Durante o isolamento, pode passar a dividir a ração diária num maior número de refeições e administrar alimentos com maior frequência para encurtar o tempo entre elas. Poderá também guardar uma parte da ração diária para dar quando o animal tenta chamar atenção e, para a recompensar, pode utilizar brinquedos e puzzles que utilizam a comida para administrar a totalidade ou parte da ração, incentivando a atividade do cão ou gato e prolongando o tempo das refeições.

  1. Gestão de alimentos disponíveis

Os produtores de alimentos para cães e gatos não pararam e não tencionam interromper a produção de alimentos, mas para tal foi necessário reorganizar a gestão e distribuição.

 

Durante este período, a não ser por necessidades de saúde, não se recomenda a alteração de ração e outros alimentos. Caso haja essa necessidade, a alteração deverá ser realizada de forma progressiva.

Articule com o veterinário a aquisição de quantidade suficiente para este período ou encomende ao distribuidor.

 

Para animais que têm necessidades especificas, recomenda-se que sejam aprovisionados suplementos e ingredientes suficientes para um período de pelo menos seis semanas, pois alguns distribuidores podem ter prazos de entrega mais longos devido ao estado de emergência.

  1. Gestão de “doces”

Deve evitar dar mais “doces” do que o habitual ou produtos complementares fora da ração diária, mesmo que passe mais tempo com o animal. Os “doces” podem promover a sobrealimentação (que causa excesso de peso) ou a diluição e desequilíbrio de toda a ração. Os doces devem representar no máximo 10% da energia fornecida ao animal.

  1. Evite dar restos de alimentos

A AVEPA recomenda ainda que o detentor evite dar restos dos seus alimentos aos animais, mantendo o cão ou gato fora do espaço onde cozinham. Caso o animal peça, devem responder com “bolinhas” da sua ração.

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