A classificação cabe ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e, segundo a FNAP, “facilitará o acesso do Estado e do setor apícola ao financiamento público necessário para a monitorização e controlo deste predador.”
Atualmente, já é feita a monitorização dos locais onde a vespa asiática é identificada, contudo, “sentimos que estamos a sofrer os prejuízos dessa espécie e que a resposta que está a ser dada não é uma resposta eficaz. É necessário avançar, se não houver dinheiros comunitários, tem de ser com dinheiros nacionais, é uma obrigação do Estado ir ao encontro às necessidades da produção”, defende Manuel Gonçalves.
A inclusão da vespa asiática na lista de espécies exóticas invasoras dará ainda a possibilidade de “fazer um estudo do impacto económico, toda a avaliação da parte das autoridades portuguesas, para poder ou prosseguir com a sua eliminação ou verificar que, na verdade, o impacto não é tão grande como nós pensamos”, conclui.