Um estudo da Universidade de Lincoln vai avaliar a influência das diferenças culturais na perceção dos humanos face aos comportamentos agressivos dos cães.
O comportamento agressivo dos cães dirigido a humanos é uma das principais preocupações comportamentais em medicina veterinária em todo o mundo. Com este estudo, os investigadores esperam conseguir traçar soluções para gerir a agressividade canina.
O estudo será conduzido por Daniel Mills e Mie Kikuchi e pretende analisar em profundidade de que forma as diferenças culturais influenciam a perceção que os indivíduos têm dos comportamentos agressivos dos cães. A investigação incluirá pessoas que têm cães e pessoas que não têm, que responderão a um questionário que explora questões como ‘sinais de comunicação’, ‘motivação’ e ‘emoções’ nos cães dentro de vários contextos.
Mie Kikuchi, uma das responsáveis pelo estudo, explica que “a rotulagem de ‘agressividade’ ou ‘comportamento agressivo’ em cães pode depender das perceções dos indivíduos. Pode ser influenciada por características pessoais, como crenças, personalidade, conhecimento e experiências anteriores, assim como pela cultura em que o indivíduo está inserido.”
“Existem três elementos específicos que nos permitem avaliar o comportamento agressivo em cães – motivação, emoção e contexto – mas estes não têm sido explorados cientificamente. Esperamos que a informação que vamos recolher nos possa ajudar a guiar as pessoas para que consigam reconhecer as causas da agressividade em cães e, quem sabe, contribuir para a discussão acerca de como se deve lidar com o comportamento agressivo em cães face aos humanos”.
Mais informações sobre o estudo.
