Sabemos de muitas pessoas que nunca deveriam ter tido um animal e que, à menor dificuldade, se querem livrar dele, nem que seja através da eutanásia, o que é revoltante. Não há nada que justifique a morte de um animal sem motivos clínicos”, disse à Lusa a presidente da Liga Portuguesa dos Direitos do Animal (LPDA).
Ana Marques, médica veterinária e diretora da clínica VetBelas, em Belas, disse à Lusa que tem recebido vários pedidos neste sentido e “recuso-os veementemente. O meu papel é salvar vidas e não acabar com elas. Chegam-me os casos mais bizarros. Querem, mesmo por telefone, a garantia de que eu abato o animal, até sem o observar clinicamente. Quando me recuso, não hesitam em dizer que o vão fazer em outro lado”, contou.
Laurentina Pedrosa, bastonária da OMV, referiu que “não nos tem chegado informação do aumento de pedidos de eutanásia”. Contudo adiantou que “a eutanásia deve ser praticada em situações extremas e só quando não houver alternativa clínica”.