Em causa esteve um desentendimento que conduziu à proibição dos voluntários da ABRA de voltarem a entrar no canil, alegadamente devido ao incumprimento das normas quanto à recolha de animais e da sua entrega aos donos. A ABRA chegou a comunicar o sucedido através de um comunicado. “Após seis anos de deslocações diárias ao canil para assegurar as condições fundamentais de higiene, alimentação e assistência médico-veterinária, fomos impedidos de aceder às instalações do canil municipal para prestar os cuidados habituais aos animais que lá se encontram depositados”. A decisão terá sido tomada após a Agere ter decidido que as regras e normas do canil municipal não tinham sido cumpridas.
Após reunião entre andas as partes, chegou-se a um “acordo na implementação rigorosa de um novo modelo de atuação e intervenção da ABRA, que clarificam e enquadram a relação das duas instituições”, pode ler-se no comunicado conjunto. O acordo abrange o enquadramento da atividade da ABRA no Sistema Integrado de Gestão, nomeadamente no controlo e registo de entrada e saída de animais, nos horários de funcionamento do voluntariado, assim como na identificação e utilização de parqueamento.
“Com este acordo, as partes colocam um ponto final no diferendo, retomando o entendimento e sublinham que em nenhuma circunstância os animais estiveram ou estarão em causa quando enquadrados pela atividade do canil/gatil, propriedade da Câmara Municipal de Braga”.