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Novo estudo alerta para impacto da diabetes em gatos e destaca raças com maior risco

iStock

Um novo estudo do Royal Veterinary College (RVC), no Reino Unido, veio lançar nova luz sobre a diabetes mellitus em gatos, revelando fatores de risco, impacto da doença e a elevada taxa de mortalidade precoce associada ao diagnóstico.

O estudo analisou 1.053 gatos diagnosticados com diabetes e concluiu que um em cada 250 gatos no Reino Unido são diagnosticados com diabetes todos os anos.

 

Cerca de 10% dos gatos diagnosticados recebem eutanásia nos três dias seguintes ao diagnóstico, geralmente sem qualquer tentativa de tratamento. As raças Burmês e Burmilla (esta última identificada pela primeira vez como estando em maior risco) apresentam uma maior predisposição para desenvolver diabetes, enquanto as raças Bengal e Ragdoll demonstraram ter menor risco da doença em comparação com os gatos sem raça definida.

Segundo os investigadores, as conclusões oferecem informações importantes para veterinários e tutores, com o objetivo de melhorar os cuidados prestados aos animais e levar ao salvamento de vidas.

 

Além disso, os responsáveis pelo estudo alertaram para a relevância de conversas mais proativas entre veterinários e tutores, especialmente no caso de gatos das raças com maior risco de desenvolver a doença, uma vez que a sensibilização pode ajudar a detetar a doença mais cedo e até mesmo a preveni-la, sobretudo através da prevenção da obesidade felina — um fator de risco importante.

A diabetes mellitus é uma das doenças hormonais mais comuns em gatos, sendo semelhante ao diabetes tipo 2 nos humanos, muitas vezes associada à obesidade. O tratamento exige normalmente medicação diária e acompanhamento regular, o que representa um desafio significativo para os tutores.

 

 

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