O Serviço de Reprodução Equina da Universidade da Califórnia, em Davis, nos Estados Unidos da América (EUA), recomendou que as éguas grávidas façam ecografias nas últimas fases da gestação.
Segundo Catherine Renaudin, chefe do Serviço, “em muitos casos, não são realizados mais exames até ao parto. No entanto, ecografias adicionais são fortemente recomendadas para reduzir o risco de complicações para a égua e o potro”.
De acordo com a responsável, estas ecografias ajudam a verificar se o potro está bem posicionado e a detetar placentite, uma inflamação da placenta que pode causar aborto, parto prematuro ou nado-morto. O exame é rápido, simples e não invasivo, enfatiza o Serviço de Reprodução Equina da Universidade da Califórnia.
Assim, entre os nove e os onze meses de gestação, o feto adota a posição final. A ecografia permite ver se o potro está de cabeça para baixo, como é normal, ou noutra posição que possa causar parto difícil (distocia).
“A deteção precoce de distocia permite planear o parto num hospital veterinário ou local preparado para parto assistido, reduzindo assim riscos”, explicou a Catherine Renaudin.
Desta forma, o Serviço da Universidade da Califórnia recomendou exames mensais a partir do sétimo mês de gestação, com a responsável a sublinhar que, “se forem detetadas anomalias, o tratamento precoce melhora muito as hipóteses de uma gestação bem-sucedida”.

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