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Estudo revela desconhecimento sobre a leishmaniose canina em Portugal, apesar da gravidade da doença

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A leishmaniose continua a ser uma das doenças infeciosas mais graves que afetam os cães em Portugal e Espanha, mas muitos tutores ainda não se mostram conscientes do seu perigo. Um estudo recente da LETI Pharma, com mais de 2.000 tutores de cães, demonstra que a maioria subvaloriza a doença e não adota medidas preventivas suficientes.

Apesar de os veterinários serem a principal fonte de informação, 43% dos tutores afirmam nunca ter recebido orientações sobre como prevenir a doença. Além disso, 70% não reconhecem espontaneamente a leishmaniose como uma ameaça grave — número igual ao de 2022, o que mostra que a sensibilização continua estagnada.

 

A boa notícia é que, quando questionados diretamente, 90% dos tutores dizem estar dispostos a vacinar os seus cães. Saber que a doença pode ser transmitida aos humanos também contribui para aumentar a aceitação da vacinação.

Outro dado curioso: muitos tutores consideram que a leishmaniose não é um problema nas cidades, o que contrasta com a realidade em locais como Lisboa, Algarve, Andaluzia ou Madrid, onde a doença é comum.

 

O estudo reforça que é preciso apostar em campanhas informativas, especialmente nas zonas de maior risco, e apoiar os veterinários com ferramentas para explicar melhor os riscos e as formas de prevenção, como a vacinação e o uso de repelentes contra os flebótomos que transmitem a doença.

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