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CAMV

CVS SOS Animal: Um CAMV nascido para servir a causa animal

Rodrigo Cabrita

O ano de 2025 marca o 10.º aniversário da CVS SOS Animal. Para assinalar a data, a VETERINÁRIA ATUAL foi conhecer as instalações do Centro de Atendimento Médico-Veterinário (CAMV) da organização não-governamental (ONG) numa visita guiada por Sandra Duarte Cardoso, presidente da associação e diretora clínica. A conversa permitiu viajar desde os momentos difíceis do início do projeto até à atualidade, onde, apesar do caminho já trilhado, ainda tanto permanece por fazer na causa animal.

 

Uma cria de rola faminta clama por atenção dentro de um dos consultórios. Está na hora da refeição, Sandra Duarte Cardoso pega na seringa com que vai alimentar a cria e acerca-se da caixa de cartão onde esta repousa. O animal cabe-lhe na palma da mão, terá menos de quatro semanas porque ainda não mudou completamente a penugem de filhote que lhe cobre o corpo e que será um sinal da passagem para a vida adulta. “Apanhei-a há uns dias do chão. Deve ter caído de algum ninho”, conta a médica veterinária à VETERINÁRIA ATUAL enquanto vai cuidadosamente chegando a seringa ao bico da pequena rola.

O animal vai acalmando à medida que fica saciado e Sandra Duarte Cardoso parte para o atendimento agendado – a esterilização de uma gata com a vulgarmente chamada pelagem tartaruga – num exemplo prático do que é o dia-a-dia deste CAMV que vive entre o cuidado aos animais resgatados pela ONG e os atendimentos aos clientes. Enquanto se prepara para o procedimento na sala de cirurgia, vai contando a história da clínica. “A SOS Animal já existia, enquanto ONG, mas tínhamos um grande problema: o número de animais que conseguíamos ajudar era muito reduzido porque não tínhamos um sítio não só para os acolher, mas também para os tratar”, recorda a médica veterinária sobre os tempos que se seguiram à criação oficial da associação em 2007. As contas dos tratamentos, dos meios complementares de diagnóstico, das consultas e das esterilizações dos animais que recolhiam na rua ou que retiravam de situações de maus-tratos “eram muito avultadas” e iam-se acumulando o que, reconhece a responsável, “limitava muito a nossa ação”. Nesses tempos, Sandra Duarte Cardoso e a restante direção da ONG viviam assombrados com a possibilidade de se tornarem mais uma associação de resgate animal no terreno sem sustentabilidade, “sem ter uma maneira de ser financiada porque ia acabar por nos acontecer o que acontece a todas as organizações que fazem este tipo de trabalho, que é estarem sempre a viver no desespero”.

 

Entretanto, no meio da parafernália de fios, de toalhas cirúrgicas, de ecrãs de monitorização e de apetrechos que a médica veterinária retira das embalagens esterilizadas, a gata Tortoiseshell já está anestesiada. Sandra Duarte Cardoso explica que o procedimento é simples, com riscos mínimos, e é um dos atos médicos cirúrgicos mais realizados no CAMV, não só pela atividade inerente ao trabalho da ONG, como também pela vontade manifestada pelos tutores, como é o caso desta gata.

A médica veterinária volta à história da clínica e conta o que passou pela cabeça da direção da SOS Animal para tentar resolver o problema que tinham em mãos. “Pensámos em associar um negócio que pudesse, mais tarde, ser sustentável. Decidimos criar um hospital, foi assim que na altura abrimos portas, para, por um lado, termos forma de ajudar mais animais na nossa missão solidária e, por outro lado, termos uma plataforma sustentável que financiasse o nosso trabalho”, recorda.

 

E foi assim que, em 2015, iniciaram a atividade do, então, hospital veterinário num espaço que alugaram à Câmara Municipal de Lisboa na zona do Paço do Lumiar. Estava em mau estado e até abrir ao público foram necessárias obras de recuperação das instalações e de adaptação do espaço às necessidades de uma unidade de medicina veterinária. Com a ajuda de um arquiteto, que teve como orientação as guidelines da World Small Animal Veterinary Association, dividiu-se o espaço para comportar os três consultórios, os três internamentos – um para gatos, outro para cães e outro para doenças infectocontagiosas – uma sala de radiologia e imagiologia e a sala de cirurgia, que fica bem afastada da entrada onde está a receção. Existem também as instalações exclusivas para os profissionais, onde fica a sala dos médicos, a cozinha, os vestiários e os escritórios da SOS Animal de Lisboa.

“Chega-nos de tudo, de todas espécies e todo o leque de maus-tratos, abusos, violência, violência doméstica em que os animais também são metidos ao barulho. São situações absolutamente indescritíveis.” – Sandra Duarte Cardoso, diretora clínica da CVS SOS Animal

 

Com o passar do tempo, ficou claro para a diretora clínica que o formato de funcionamento em hospital veterinário não era o mais adequado às instalações existentes, mas, sobretudo, aos recursos humanos disponíveis. “Preferimos manter a equipa estável, que conhecíamos e em quem confiávamos, do que baixar o nosso nível técnico, científico e de bem-estar para que pudéssemos continuar a funcionar 24 horas”, admite a diretora clínica, aludindo à crescente dificuldade que o mercado apresenta de contratação de médicos veterinários. E foi assim que as instalações passaram a funcionar como Clínica Veterinária Solidária, a CVS SOS Animal.

Um CAMV que não quis ser o “hospital dos pobrezinhos”

Terminado o procedimento, a médica e os restantes elementos desequipam-se e a gata vai dando os primeiros sinais de despertar. É transportada para o recobro enquanto Sandra Duarte Cardoso recorda como o que parecia ser uma ideia benévola, a favor do bem-estar e da saúde dos animais, teve alguns entraves que ainda hoje tem bem presentes na memória.

O que a direção da SOS Animal delineou como plano para financiar a atividade da ONG foi abrir um CAMV que, além de acolher e tratar os animais resgatados pela associação, prestasse serviços médico-veterinários à comunidade, tendo para tal estabelecido três tabelas de preços: uma para os associados da SOS Animal, outra para famílias carenciadas e outra para clientes não associados da ONG. As associações de resgate animal que recorrem aos serviços da CVS SOS Animal também têm condições especiais de forma a não ficarem asfixiadas com as contas dos cuidados médicos aos animais que resgatam e cuidam. Seriam, então, os proveitos da atividade com os clientes não associados da ONG, ou seja, “o público em geral, que iria financiar os cuidados aos animais carenciados e aos animais resgatados” pela associação, explica.

Só que se no papel as ideias são sempre simples, a vida quotidiana apresenta desafios que tornam a sua concretização complicada e Sandra Duarte Cardoso reconhece que “o arranque foi, efetivamente, muito difícil”. Numa primeira instância a direção precisou investir em tudo o que foi necessário, nomeadamente nas obras e nos equipamentos que são sempre dispendiosos, para abrir as portas ao público e prestar os cuidados aos animais com o melhor nível técnico possível.

Não obstante os obstáculos financeiros iniciais, Sandra Duarte Cardoso não hesita em identificar o maior entrave: “Há 10 anos, o nosso maior obstáculo foi termos a Ordem dos Médicos Veterinários, de forma absolutamente ilegal, a tentar travar a nossa abertura”. A médica veterinária sabe que gera alguns anticorpos na classe veterinária. Assume que as suas posições enquanto ativista pela causa animal – dá o exemplo das corridas de touros e dos animais de produção – lhe têm trazido alguns dissabores na forma como é olhada por alguns pares de profissão e, em 2015, sentiu que isso se refletiu nos trâmites legais exigidos para abrir o CAMV. Recorda que, na altura, a acreditação de um diretor clínico de um CAMV acontecia num espaço de dias, mas, acredita a médica veterinária, “foi feito um regulamento mesmo à minha medida que impedia que eu fosse diretora clínica e com efeitos retroativos, uma vez que o meu pedido já estava há seis meses na Ordem. Acho que os colegas estavam muito preocupados com a abertura de um CAMV que pertencia a uma ONG”. Leu muitas vezes nas redes sociais chamarem “hospital dos pobrezinhos” ao CAMV ou alegarem que não estava equipado com os dispositivos médicos mais adequados, mas, assegura, “sempre tivemos equipamentos do mais alto nível, foi uma exigência minha e continuamos sempre a buscar as mais recentes tecnologias”.

Lembra também que, nos primeiros tempos, teve várias visitas da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) no decurso de queixas, mas “que nunca resultaram em nada”. “Diziam que fazíamos preços mais baratos porque usávamos coisas fora de prazo ou que colocávamos os resíduos no caixote do lixo e claro que não colocávamos. Além de a gestão de resíduos ser uma exigência da DGAV o que ganharíamos nós por arranjar problemas com os vizinhos?”, questiona.

O certo é que, assegura a diretora clínica, “nunca nenhum colega pegou no telefone e me ligou para tirar alguma dúvida ou para visitar a clínica e ver como estava equipada”. Continua a garantir que as instalações estão abertas para quem as pretenda visitar e hoje, passados 10 anos, diz ter orgulho no caminho percorrido, e nas adversidades ultrapassadas. “Já passaram por aqui muitas pessoas e nunca tivemos uma queixa no Tribunal do Trabalho ou na Ordem dos Médicos Veterinários por má conduta e isso é sintomático das práticas elevadas que temos”, afiança.

Orgulho tem também no trabalho que a associação e o CAMV conseguiram fazer nas redondezas da clínica. “Quando viemos para aqui, uma das nossas grandes missões, e que concretizámos, era reduzir o número de animais errantes que havia nestes bairros. Era inacreditável, eram centenas de animais por todo o lado”, recorda. Fizeram-se esterilizações, promoveram-se adoções dos animais mais  dóceis e foram junto dos mais jovens fazer formações sobre o respeito pelos animais. O resultado é que “hoje, podemos ir dar uma volta neste bairro e não vemos um animal abandonado, não vemos nenhum miúdo aos pontapés a animais ou a dar com flechadas nos pombos, como faziam antes”, garante Sandra Duarte Cardoso.

Sem organização e planeamento não pode haver solidariedade

No corredor do CAMV – por onde se espalham os consultórios, os internamentos, a sala de cirurgia, o raio X, a sala de imagiologia e a sala onde se analisam as amostras bioquímicas – a diretora clínica aproveita e apresenta também a equipa. Ao todo são 14 pessoas – quatro médicos veterinários, três enfermeiros, dois administrativos, um gestor de infraestruturas, um gestor financeiro, uma pessoa na comunicação e duas pessoas que trabalham no santuário que pertence à associação (ver caixa) – que trabalham no CAMV e na SOS Animal.

A diretora clínica destaca a diferenciação de cuidados que a equipa consegue oferecer aos animais – Medicina Interna, Cardiologia, Ortopedia, Neurologia, Cirurgia de tecidos moles, bem-estar e comportamento, medicina de animais exóticos – e, depois, para tudo o que sai fora dessa áreas tem uma rede de contactos para onde referencia, seja para especialidades como Oftalmologia ou medicina felina, seja para casos em que os animais necessitam de internamento noturno. Assegura que ninguém da equipa enfrenta receios com a referenciação para outros colegas com mais conhecimentos em determinadas áreas, pois quando se cultivam “bons hábitos e boa comunicação” tudo corre de forma escorreita. “Não me posso queixar. Tendo em conta que tenho tanto corpo estranho com reações contra o trabalho que faço, o posso dizer é que a maioria dos colegas é o inverso: sempre nos receberam muito bem, sempre foram uma ajuda e uma mais-valia, tanto na parte científica como também na componente social”, assegura. A ideia que incutiu na equipa desde início foi: cada um tem de fazer o que sabe melhor e se não sabe, tem de procurar quem tem mais conhecimentos para dar a melhor resposta ao animal.

Um princípio que também serviu para a parte não-médica da clínica e da associação. O gestor financeiro veio trazer aquilo que falta à grande maioria das associações de proteção animal e ainda a uma parte dos CAMV: planificação e gestão profissionalizada. Implementou regras, delineou um planeamento financeiro anual, vai projetando as aquisições de equipamentos e, acima de tudo, garante que nem a atividade da clínica, nem o trabalho da SOS Animal é comprometido por desequilíbrios financeiros. É uma visão muito pragmática que pode ser difícil de compreender pelos profissionais. Sandra Duarte Cardoso lembra que, inicialmente, tomou algumas decisões que podiam colocar em causa a sustentabilidade do projeto, mas depressa percebeu que “mesmo que queira esterilizar mil animais, se só temos dinheiro para esterilizar cem, são esses cem que vamos esterilizar”. Hoje, assume, esta estabilidade e equilíbrio financeiro “é um dos grandes orgulhos que tenho: pagamos os fornecedores a 30 dias, nunca falhamos com o ordenado de ninguém e isso em muito se deve ao pragmatismo do nosso CFO [chief financial officer]. Sem este trabalho não teríamos conseguido ajudar os animais que ajudámos nestes anos todos”.

E os números disponibilizados mostram que, de facto, de 2015 a 2023 foram muitos os animais auxiliados: mais de 4300 esterilizações no âmbito do trabalho da ONG e mais de 22 mil consultas grátis onde se vacinaram, desparasitaram e se encaminharam animais para a adoção.

Garantir a saúde mental de quem lida com “desgraças sem nome”

Mas, mesmo com uma visão pragmática do trabalho de uma ONG, é muito difícil para a equipa dizer não a uma situação limite. Assim como é muito difícil lidar com os animais que recolhem da rua, com os animais abandonados, com os que vão retirar de cenários de maus-tratos. Um caso como o da rola encontrada por Sandra no chão é dos mais simples que chegam à associação e são atendidos no CAMV onde partilham o quotidiano da vida normal da clínica com os animais que têm tutor, como a gata Tortoiseshell.

Sandra Duarte Cardoso conta: “Chega-nos de tudo, de todas espécies e todo o leque de maus-tratos, abusos, violência, violência doméstica em que os animais também são metidos ao barulho. São situações absolutamente indescritíveis”. Outras associações também procuram os cuidados do CAMV com casos de abandono e maus-tratos aos quais nos últimos anos se têm juntado situações novas, como as pessoas que perdem a habitação e vão viver para casa de familiares ou para quartos alugados que não permitem a permanência de animais, pessoas imigrantes que regressam ao país de origem e não têm posses para pagar a passagem do animal ou famílias que, depois do falecimento do tutor, não querem ficar com o animal que lhe pertencia. No trabalho de encontrar soluções para todos estes animais, a diretora clínica destaca o empenho da Casa dos Animais de Lisboa, o centro de recolha oficial da capital, e do Centro de Recolha Oficial de Santarém com quem a SOS Animal tenta articular respostas para estas situações, mas é sempre pouco, para o muito que é necessário fazer.

Essa sensação de insuficiência e esse desespero por não conseguir salvar todas as vidas que lhes entram pela porta colocam os profissionais do CAMV e da ONG em risco para o desenvolvimento de burnout e de fadiga emocional, e tem implicações sérias na saúde mental da equipa. Se é um quadro clínico já identificado em muitos profissionais da classe veterinária, os que se dedicam ao resgate e socorro animal ainda apresentam um maior risco. E mesmo antes de abrir as portas do CAMV, o peso de lidar com “desgraças sem nome” já se fazia sentir nos elementos da equipa da ONG daí que, criada a clínica, uma das primeiras medidas da direção foi proporcionar aos profissionais um seguro de saúde que incluísse apoio psicológico, para que ninguém ficasse sem ajuda por incapacidade financeira.

Ao mesmo tempo, criaram um projeto interno no CAMV que batizaram de “Cuidar de quem cuida”. “Temos uma psicóloga cujo trabalho é observar a nossa equipa e enviar periodicamente uma newsletter com exercícios e com chamadas de atenção para a saúde mental. Ausculta a equipa, percebe o que pode ser melhorado e, depois, trabalhamos nesse sentido. Tudo isto trouxe-nos muita consciência sobre a mais-valia da saúde mental e também a noção de que, além de colegas, somos amigos e tem resultado muito bem”, garante a diretora clínica.

Só com estes apoios tem sido possível encontrar o equilíbrio mental que permite aos médicos, enfermeiros e auxiliares manter a atividade tanto da associação, como do CAMV, que se interligam e se complementam. Só com estes apoios tem sido possível acolher e cuidar de cachorros abandonados como o que estava no internamento da CVS SOS Animal em avaliação, ou da gata errante com a cria que, também em tratamento, estava aos cuidados da clínica.

Quanto à rola, quando a VETERINÁRIA ATUAL saiu das instalações repousava na caixa de cartão. Tal como acontecerá com o cachorro, com a gata e o filhote, a cria de ave aguardará uns dias até ficar mais forte e será transferida para o Santuário SOS Animal, onde viverá com outros animais resgatados das mais variadas espécies.

A empatia “para com cães e gatos aumentou substancialmente”

O Santuário SOS Animal fica no distrito de Santarém e é por lá que estão vacas, cavalos, ovelhas, cabras, galinhas, e incontáveis aves, tudo animais resgatados de situações limite. Cães e gatos, assim que recuperados medicamente na CVS SOS Animal e esterilizados também são encaminhados para lá e ficam à espera de um tutor que os adote. No momento da reportagem na CVS SOS Animal, Sandra Duarte Cardoso diz que estavam, por exemplo, cerca de 37 gatos prontos para serem acolhidos por uma família.

A contabilidade mostra que, de 2015 até 2023, a SOS Animal entregou para adoção 633 animais, mas a responsável desejava mais. “É pouquinho, na minha perspetiva. Todos os anos, quando faço os relatórios, fico sempre com aquela sensação de, apesar de tanto esforço, parece que são poucas as vidas que mudámos. Mas, por outro lado, temos uma taxa de devolução muito baixa, o que nos dá algum alento de que estamos a fazer qualquer coisa boa”, contemporiza.

Ainda assim, apesar de todo o sofrimento que lhes entra pela porta da CVS SOS Animal, Sandra Duarte Cardoso assegura que a visão da sociedade para com o bem-estar animal está mesmo a mudar. Já não é apenas uma sensação, pois, como explicou, fez a tese de doutoramento “precisamente sobre o tema. Tive a oportunidade de recolher dados enquanto cientista e o que mostraram é que a empatia das pessoas, na sua generalidade, para com cães e gatos aumentou substancialmente”. Hoje, afiança, “reconhecem-se direitos e obrigações para com estas vidas” que eram impensáveis há uns anos, quando a normalidade era o cão ficar na rua, preso com uma corrente a uma casota e os cuidados médicos veterinários regulares “eram apenas uma visão”.

Portanto, declara a médica veterinária “acho que o bem-estar animal na sociedade em portuguesa tem tido um aumento exponencial e os dados dizem isso. Sobretudo em relação ao cão e ao gato, nos outros animais há um crescimento menos significativo”.

Ainda assim, a dirigente gostava que os colegas de profissão não olhassem para o bem-estar animal como “uma área menor” da medicina veterinária, pois acredita que “o alicerce do que fazemos é o bem-estar animal. Se nós não tivermos como pilar basilar o bem-estar animal, não faz sentido a medicina veterinária”.

*Artigo publicado na edição 195, de julho/agosto, da VETERINÁRIA ATUAL

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