Direitos Reservados O IV Congresso Ibérico da AniCura centrou-se na melhoria da abordagem às urgências veterinárias, reunindo profissionais nos dias 14 e 15 de novembro para reforçar competências clínicas e comunicacionais no cuidado de animais de companhia.
De acordo com o comunicado de imprensa, a medicina de urgência continua a ser um dos maiores desafios da prática veterinária, pela exigência técnica, pela necessidade de decisões rápidas e precisas e pela importância de uma comunicação eficaz com os cuidadores.
Assim, o programa deste ano foi estruturado em torno das equipas de urgência, com sessões conduzidas por especialistas de vários hospitais AniCura da Península Ibérica. As intervenções combinaram formação clínica com conteúdos dedicados a competências transversais e bem-estar, reforçando a capacidade de tomada de decisão em pacientes críticos.
Ao longo das sessões foram aprofundadas várias áreas essenciais para o trabalho diário das equipas clínicas. O protocolo ABCD de urgências esteve no centro da formação, com temas que abrangeram a avaliação de pacientes com dificuldade respiratória, o diagnóstico e tratamento do choque, as alterações do estado mental e as convulsões. O programa incluiu ainda urgências oftalmológicas e a aplicação prática do FoCUS e do T-FAST em cenários de emergência.
O congresso integrou também conteúdos transversais, incluindo um workshop dedicado à comunicação de más notícias e várias palestras focadas no bem-estar dos profissionais. Entre elas, destacou-se uma sessão sobre gestão da energia pessoal, conduzida por André Santos (AniCura Restelo), e a conferência “Proposta para viver em tempos extraordinários”, apresentada por Elsa Punset.
Em relação à importância de continuar a avançar em critérios unificados no âmbito das urgências, Enrique Rodríguez, General Manager da AniCura Ibéria, destacou que “este congresso permite-nos partilhar experiências, atualizar conhecimentos e, acima de tudo, cuidar da pessoa por trás de cada profissional, fortalecendo uma cultura clínica partilhada em toda a rede AniCura”.
E continua: “a medicina de urgências exige foco nas pessoas, trabalho em equipa e aprendizagem contínua, e isso começa por acompanhar e apoiar também aqueles que estão do outro lado do estetoscópio”.
