A Dechra anunciou o lançamento da vacina Strangvac® em mercados-chave do sul da Europa, incluindo Espanha e Portugal, depois de já ter sido introduzida em países como Suécia, Reino Unido, França e Alemanha.
De acordo com o comunicado de imprensa, a nova vacina marca “um avanço significativo” na imunização equina.
Trata-se da primeira e única vacina intramuscular desenvolvida contra a gurma, baseada em proteínas recombinantes fundidas (PEC, Eq85 e IdeE, derivadas de Streptococcus equi) produzidas em E. coli. Não contém bactérias vivas nem ADN bacteriano.
Graças a esta tecnologia, apresenta capacidade DIVA (Differentiating Infected from Vaccinated Animals), permitindo distinguir animais vacinados de animais infetados — uma vantagem crucial para controlar surtos sem gerar falsos positivos em testes PCR ou em culturas.
Esta formulação inovadora garante uma resposta imunitária eficaz e, ao mesmo tempo, otimiza a gestão epidemiológica, ao permitir distinguir com maior precisão animais infetados dos vacinados.
A nota de imprensa também avança que ensaios clínicos confirmaram que a Strangvac® oferece proteção a mais de 94% dos cavalos vacinados, diminuindo a incidência de febre, tosse, perda de apetite, dificuldade em engolir, alterações de comportamento e formação de abcessos nos gânglios linfáticos. A resposta imunitária inicia-se duas semanas após a segunda dose e mantém-se por, pelo menos, dois meses.
O protocolo recomendado é:
- Animais jovens (poldros): vacinação a partir dos 8 meses de idade, com duas administrações intramusculares, intervaladas por quatro semanas.
- Cavalos em alto risco (como os mantidos em estábulos de elevada densidade ou com histórico de surtos): revacinação dois meses após a primovacinação.

A comunicação sublinhou ainda que a Strangvac® se afirmou como uma solução “eficaz, segura e de fácil administração” para a prevenção da gurma.
Com base em tecnologia recombinante, concebida para aplicação intramuscular, e com capacidade DIVA, esta vacina representa uma ferramenta estratégica de grande valor para os médicos veterinários.
Além disso, a sua recente chegada a novos mercados europeus reforça o leque de opções disponíveis para o controlo da doença e para a prevenção de surtos com impacto sanitário e económico.

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