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Medicamentos

Velactis sob investigação

vacas leiteiras Veterinária Atual

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está a investigar várias denúncias de médicos veterinários e produtores que relataram casos em que vacas apresentaram um aumento de “incidentes de decúbito” após a administração do medicamento Velactis (cabergolina), no momento da secagem.

Além dos incidentes de decúbito foram relatados sintomas de hipotermia, hipocalcémia, transtornos ruminais, diarreia, doença vascular periférica, ataxia, adipsia e falha da eficácia esperada, a maioria entre as 8 e as 24 horas após o tratamento.

Em Portugal “não foram notificadas reações adversas até à data”, segundo a CEVA, que revela que “o médico veterinário pode continuar a prescrever o Velactis, mas deve prestar especial atenção aos fatores de risco que possam afetar o metabolismo do cálcio dos seu grupo de animais. Aconselhamos a realização de avaliações nutricionais de forma a rever o nível de minerais e a composição geral das dietas do fim da lactação, da pré-secagem e da secagem. É importante assegurar que a ingestão de alimento não é afetada durante os períodos pré e pós-secagem.”

A EMA e a Ceva aconselham os médicos veterinários a encorajar os produtores a “manter os animais tratados sob estreita supervisão, especificamente as vacas de alta produção durante pelo menos 24 horas, bem como a aplicação de terapias de suporte, em conformidade (por exemplo, tratamento para hipocalcémia, se o considerarem apropriado)”.

O Velactis está indicado para administração no programa de maneio de explorações de vacas leiteiras como auxiliar na interrupção abrupta da lactação no momento da secagem das vacas e foi autorizado pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) a 9 de dezembro de 2015.

Leia o comunicado da CEVA aqui e o comunicado da Agência Europeia de Medicamentos aqui.

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