O Centro de Recuperação de Animais Selvagens (CRAS) do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) devolveu uma águia-cobreira (Circaetus gallicus) à Natureza, no Agrupamento de Escolas de Vila Pouca de Aguiar.
Segundo explicado, em recuperação há quatro meses, esta ave veio transferida do Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (CRASM), onde deu entrada com lesões na asa direita (fratura da ulna e do metacarpo), na sequência de um disparo.
Com estatuto de conservação de “Quase ameaçada” em Portugal, a águia-cobreira é uma ave de rapina de grande porte e pode atingir 180 cm de envergadura. Esta espécie estival (que chega geralmente em março e parte em setembro) alimenta-se quase exclusivamente de répteis. Pode ser vista a planar em círculos a elevada altitude ou a peneirar (permanecer imóvel no ar através de pequenos ajustes nas asas).