A Fundação Oceano Azul e o Oceanário de Lisboa lançaram uma nova edição da campanha ‘O que não acaba no lixo acaba no mar’, uma iniciativa que pretende sensibilizar os portugueses para o papel ativo que cada um deve ter na redução do lixo nos oceanos.
Este é o segundo ano em que as duas entidades investem numa campanha de sensibilização que pretende alertar para a problemática do lixo no oceano e amplificar a importância de ações do dia a dia na redução do lixo que chega ao mar e às praias. A campanha de comunicação conta três histórias que retratam situações do dia a dia, mostrando o trajeto real de alguns produtos até chegarem ao mar.
“A sociedade em geral não sabe que o lixo deitado para o chão, mesmo a grandes distâncias da costa, vai parar ao mar mais cedo ou mais tarde. A maioria da população sabe que poluir o oceano é negativo mas as pessoas entendem que muito do lixo que chega ao oceano não é da sua responsabilidade, nem é intencional. O que pretendemos com esta campanha é alertar para a necessidade de cada um de nós alterar o seu comportamento, evitando a degradação do ambiente marinho”, explica Tiago Pitta e Cunha, CEO da Fundação Oceano Azul.
A poluição do plástico é uma das maiores ameaças dos oceanos. Entre 8 a 12 milhões de toneladas de plástico chegam ao oceano todos os anos, o equivalente a despejar um camião de plástico a cada minuto.