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Investigação

Investigadores tentam criar diagnóstico precoce para casos de metrite

vacas leiteiras Veterinária Atual

Um grupo de investigadores da Universidade de British Columbia e da California Polytechnic University, nos EUA, realizou recentemente um estudo que monitorizou as mudanças no comportamento em vacas. O objetivo? Tentar encontrar uma forma de, precocemente, identificar a presença da doença metrite.

De acordo com o Milkpoint, esta doença caracteriza-se pelo corrimento vaginal e odor desagradável em vacas que pariram recentemente, sendo uma das maiores preocupações dos produtores. Até agora, ainda não foi criado um sistema de diagnóstico precoce para a doença, que permita evitar a sua evolução.

O estudo agora divulgado montou um sistema de videovigilância junto de vacas que haviam parido recentemente, algumas com metrite e outras sem a doença. Os resultados revelaram que as vacas diagnosticadas com a doença passavam em média cerca de 103 minutos por dia em pé, sem se deitarem. As vacas saudáveis, por sua vez, passavam apenas 11 minutos em pé no mesmo local.

Além disso, o tempo de alimentação das vacas também se revelou diferente entre animais saudáveis e animais com a doença. As vacas de primeira lactação que sofriam de metrite passavam menos tempo a alimentar-se, comiam em menos quantidade e realizavam menos viagens ao comedouro e comparação com as vacas sem a doença.

De acordo com os investigadores, a observação do comportamento animal pode, assim, ser uma boa forma de diagnosticar precocemente a doença.

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