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Equinos

Investigadores portugueses desenvolvem novo teste para novo vírus equino

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Os investigadores portugueses Isabel Fidalgo Carvalho e Alexandre Pires desenvolveram um novo teste para um novo vírus equino que identificaram em 2013.

Nessa altura, a investigadora e responsável pela Equigerminal percebeu que o vírus que estava a analisar não se tratava de uma nova estirpe de anemia infeciosa equina, ou febre dos pântanos, mas sim uma nova variante nunca antes identificada.

 

“Em dezembro de 2013 obtivemos os resultados de laboratório que confirmaram que estávamos perante um vírus patogénico que matava as células. Foi aí que tivemos a certeza que estávamos perante um novo vírus”, que se assemelha ao vírus HIV em humanos.

Neste momento, os investigadores da Equigerminal estão a desenvolver um antiviral de largo espectro, que esperam colocar brevemente no mercado. Segundo pesquisas efetuadas, o novo vírus equino já foi identificado na Europa, mais propriamente em Portugal, França, Irlanda, bem como no Brasil e nos Estados Unidos. “Estamos a falar em 5 a 10% da população equina, mas só testámos em animais doentes e por isso temos de fazer uma nova amostragem significativa a nível global”.

 

Quanto aos sinais clínicos, de acordo com a investigadora estamos a falar de “sintomatologia respiratória, anemia e em alguns casos agudos miopatias, problemas musculares ou de locomoção”. O vírus pode ser fatal.

A Equigerminal disponibiliza os novos testes de diagnóstico para o NEV. Os próximos passos passam por investigar a prevalência do vírus a nível mundial e desenvolver a cura para a doença.

 
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