Um estudo recentemente publicado pela Iowa State University conseguiu identificar as mutações que levaram a que a bactéria Campylobacter jejuni se tenha tornado tão infeciosa. Esta bactéria afeta sobretudo ruminantes e pode ser transmitida através de água infetada com fezes, sendo também uma das maiores causas de disenteria.
De acordo com os responsáveis pela descoberta, a identificação destas mutações poderá ajudar a criar novas opções de tratamento para a bactéria que pode causar abortos em ovelhas e vacas e que também pode afetar humanos através de carne mal cozinhada ou leite proveniente de animais infetados.
Através da utilização de tecnologia de sequenciamento de ADN, os investigadores conseguiram identificar as mutações genéticas da bactéria que levaram a que esta se tenham tornado mais virulenta.
“É como dar a um exército uma arma mais especializada que este não tinha até então e observar o exército a tornar-se mais destrutivo. Neste caso, a arma é a mutação genética que faz com que a bactéria seja mais virulenta”, referem os responsáveis pela descoberta.
Outra das descobertas mais importantes e agora reveladas é que esta estirpe mais infeciosa é resistente à tetraciclina, o único fármaco aprovado para tratar os abortos em ovelhas.
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